quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Sobre a Comissão Especial de Astronomia (CEA) - III

por Fernando Roig (postado no Fórum da SAB em 21/10/2009)

Eu participei da reunião no Rio de Janeiro que a CEA convocou para ouvir a comunidade e o principal ponto levantado nessa reunião foi precisamente a falta de representantes das universidades na citada comissão.

Eu não sou contra a aumentar a representatividade da comunidade na comissão, mas não me parece que o argumento utilizado para reclamar mais participação das universidades seja totalmente válido. Na reunião no Rio ouvi o argumento, repetido pelo Laerte na sua mensagem, de que 70% das pesquisas em astronomia são desenvolvidas nas universidades e que, por isto, as universidades deveriam ter, se não mais, pelo menos igual representatividade que o MCT.

Mas os colegas parecem esquecer que quem financia a maior parte da pesquisa astronômica no Brasil é o MCT, seja diretamente ou através de agências como o CNPq ou a FINEP, e que o restante é financiado pelas FAPs. As universidades, gostemos ou não, pouco e nada aportam do seu orçamento para pesquisa, a não ser o pagamento de salários, e ainda menos para o desenvolvimento de projetos em escala nacional ou internacional.

Então, surge naturalmente a pergunta: quem deve ter mais representatividade na CEA, o MCT que aporta o dinheiro ou as universidades que aportam a mão de obra? Eu diria que o mais justo é meio a meio.

Mas o problema se origina a partir do momento em que o MCT, não sei por qual motivo, aparentemente decide dar participação às universidades na CEA através de um mecanismo indireto, convocando a entidades como a SBPC, ABC, CNPq, etc. a nomear representantes. Era óbvio que, dado que 70% dos astrônomos estão nas universidades, as chances dos representantes destas instituições serem professores universitários era bastante alta. Lamentavelmente, o resultado disto é que se formou uma comissão híbrida, cuja representatividade pode ser, como de fato está sendo, facilmente questionável.

Como já disse, não sou contra aumentar a representatividade da comunidade astronômica na CEA, mas me incomoda o fato de que qualquer proposta para incluir diretamente as universidades acabará, indiretamente, aumentando a representatividade das universidades em detrimento do MCT. A menos que seja feita uma reformulação drástica da CEA, o que acho muito difícil de acontecer.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

3a. Reunião Regional da CEA: Porto Alegre

INFORME DA CEA (Comissão Especial de Astronomia)

A CEA (Comissão Especial de Astronomia) está encarregada de propor ao MCT um plano para os próximos 5 anos para a Astronomia brasileira, e para isso, ela promoverá consultas à comunidade.

Essa é a primeira rodada de consultas, que compreende duas partes: uma troca de idéias presencial sobre o que queremos/pretendemos fazer nessa escala de tempo seguida da apresentação, por escrito, de projetos/propostas pela comunidade.

Claro que se prevê falar de tudo, desde infraestrutura local até participação em grandes projetos internacionais.

Para facilitar as coisas, esse processo é regional: serão feitas 4 reuniões, em Natal, Rio, SP e P. Alegre.

Já ocorreram reuniões no Rio de Janeiro (19/10) e em São Paulo (27/10); a próxima ocorrerá no câmpus da UFRGS em Porto Alegre, na sexta-feira 06 de novembro, das 12:30 as 15:30h, no Anfiteatro do Instituto de Física, sala O201, Av. Bento Gonçalves 9500. Todos estão convidados.

CEA: white papers e painéis

por Eduardo Telles (postado no Fórum da SAB em 25/10/2009)

Independentemente da questão importante da comissão que compilará um plano plurianual para a Astronomia brasileira, temos que nos inspirar pela oportunidade que temos nesta tarefa em mãos de dimensionar e planejar investimentos para atender interesses e necessidades da comunidade.

Para isso é necessario um levantamento destes interesses e necessidades junto aos pesquisadores. Os 'white papers' podem ser um caminho pratico que pode descrever projetos das diversas áreas da Astronomia. Esses 'white papers' poderiam ser por áreas, temas, ou mesmo projetos individuais que depois seriam compilados por um painel da área. Pesquisadores de áreas afins serão capazes de, em conjunto, levantarem as questões fundamentais da área. Ao exemplo, do decadal survey americano deste ano, a astronomia deles foi dividida em 5 painéis.

No caso, da Astronomia brasileira, além dos painéis temáticos, devemos ter painéis que compilarão os 'white papers', descrevendo os interesses, necessidades e projetos de outras questões importantes da comunidade, como divulgação científica, formação, planetários, instrumentação, participação em projetos tipos 'surveys' internacionais (SDSS, LSST, e outros), como também participação em consórcios internacionais de uso de facilidades e infraestrutura (GEMINI, SOAR, e outros) e espaciais (raio X, CMB, JWST, etc.), e outros grandes temas.

Portanto, na minha compreensão desta tarefa, será necessário a participação de muitos. Como um planejamento estratégico primeiramente será necessário levantar os insumos diversos desde a base. A etapa de relatório por diversos paineis será necessária, para que uma comissão possa compilar esse plano estratégico, gerado pela, e representativo da, comunidade. Alguns desses pontos já haviam sido levantados na reunião do RJ.

2a. Reunião Regional da CEA: São Paulo

INFORME DA CEA (Comissão Especial de Astronomia)

A CEA (Comissão Especial de Astronomia) está encarregada de propor ao MCT um plano para os próximos 5 anos para a Astronomia brasileira, e para isso, ela promoverá consultas à comunidade.

Essa é a primeira rodada de consultas, que compreende duas partes: uma troca de idéias presencial sobre o que queremos/pretendemos fazer nessa escala de tempo seguida da apresentação, por escrito, de projetos/propostas pela comunidade.

Claro que se prevê falar de tudo, desde infraestrutura local até participação em grandes projetos internacionais.

Para facilitar as coisas, esse processo é regional: serão feitas 4 reuniões, em Natal, Rio, SP e P. Alegre.

A reunião em São Paulo será dia 27 de outubro de 2009 no Auditório 2 do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas da USP, às 9:30 horas. Todos estão convidados.

Sobre a Comissão Especial de Astronomia (CEA) - II

por Márcio A. G. Maia (postado no Fórum da SAB, em 23/10/09)

A discussão sobre representatividade na CEA é causada em parte por uma indicação esdrúxula envolvendo agências de fomento, sociedades científicas não afins e representantes de UPs. Este frankenstein só podia dar em confusão.

No entanto, acho que devemos aproveitar esta primeira oportunidade de uma discussão que poderá engajar toda a astronomia para traçar seu planos futuros. Só temos que aprimorar o processo.

Na reunião do Rio, foram questionados pontos como:

  • Representatividade e legitimidade da CEA em sua atual configuração, uma vez que ninguém soube explicar os motivos e critérios adotados pelos orgãos que indicaram os nomes;
  • Representatividade concentrada na USP e UFRGS;
  • Falta de um planejamento e metodologia claros sobre as ações da CEA;
  • Pedido para reuniões regionais serem transmitidas para que o restante da comunidade tome ciência;
  • Pedido de criação de painéis com temas relevantes como: projetos temáticos, temas científicos  para proxima década, tecnologia e informação, memória e divulgação, entre vários outros. Um grupo de 3-4 pessoas redigiriam as propostas de cada painel após ampla discussão. Membros redatores, por exemplo, só poderiam estar em um painel para distribuir o trabalho e não recair tudo sobre aqueles poucos de sempre. Participação é livre de que tenha a contribuir em qualquer um dos painéis.
Quanto algumas mensagens veiculadas no fórum, vejo colegas solicitando maior representatividade do IAG numa comissão que já está com com duas pessoas de seu quadro.

No momento que esta CEA demonstrar em seu planejamento que suas atividades serão inclusivas e transparentes, esta tensão será diminuída. O problema é que em sua primeira reunião, membros da CEA partiram para defesas de projetos A, B, e C, ao invés de se concentrarem em elaborar um processo amplo de discussão. É por estas e outras que a sua representatividade é questionada, pois dá a impressão de um forte lobby de uns poucos setores.

Por estes motivos, a CEA, ao invés de decisória, deve atuar como mediadora, fomentadora das discussões, envolvendo painéis, white papers, fóruns, e o que for preciso.

As agências financiadoras devem participar no final do processo. O que CAPES e CNPQ teriam a dizer se a ciência a ser estimulada é galáctica, planetária, extragaláctica, ou em qualquer outra área? Isto é uma discussão entre astrônomos. No momento a representatividade de agências financiadoras é balela. Além de CAPES e CNPq, devem participar no final, FINEP, FAPs. Apresentando um plano a estas agências, após uma discussão bem coordenada, certamente teremos como angariar mais fundos para os projetos.

Uma discussão mais aprofundada sobre as UPs do MCT, que deveria ter sido feita em uma fase preliminar (pre-CEA) e não foi levada a cabo de forma condizente, poderia ter continuidade para se tratar de problemas específicos destas unidades, os quais foram levantados em várias ocasiões.

Isto não é tudo, mas se mudarmos o foco um pouco da questão de representatividade e a CEA deixar claro seus planos, uma boa iniciativa pode ter continuidade.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Sobre a Comissão Especial de Astronomia (CEA)

por Laerte Sodré Jr. (postado no Fórum da SAB, em 14/10/2009)

Os colegas devem ter visto no Boletim Eletrônico da SAB uma chamada à comunidade por parte da CEA para prover subsídios para elaboração de um Plano Nacional de Astronomia.

Louvo os colegas membros da CEA por essa iniciativa mais que oportuna e sinceramente espero que o processo seja bem sucedido. Por outro lado, não posso deixar de manifestar minha preocupação com a composição dessa comissão.
Ela é constituída por representantes de 5 institutos do MCT que têm algum envolvimento com Astronomia mais representantes de associações profissionais (SAB e SBPC), alem de dois outros órgãos nacionais: CAPES e ABC.

Noto um grande ausente: as universidades. Examinando os resultados do recente censo da Astronomia Brasileira (http://www.astro.iag.usp.br/links/Censoastr.pdf) pode-se verificar que pelo menos 70% da Astronomia brasileira é feita fora dos institutos do MCT, essencialmente nas universidades.

Uma explicação para esta distorção, imagino, é que a CEA foi constituída a partir de uma comissão previamente existente cujo objetivo era planejar o futuro da Astronomia no âmbito das unidades do MCT. Mas o objetivo da nova comissão vai muito alem disso: é planejar o futuro da Astronomia brasileira como um todo!

Alguns membros da CEA a quem apresentei este ponto de vista argumentaram que isso nao é verdade pois os representantes da SAB, SBPC, CAPES e ABC são membros de universidades. É verdade, mas poderiam não ser (exceto, possivelmente, no caso da CAPES). De qualquer modo, eles não estao lá representando as universidades!

Como a mim interessa que as atividades da CEA sejam bem sucedidas, para evitar, mais tarde, contestação às suas recomendações sob alegação de falta de legitimidade (algo que a composição atual me sugere), proponho a inclusão de 5 membros de universidades nesta comissão, já que são cinco os institutos do MCT que dela participam. Ademais, como na CEA ja há professores da USP e da UFRGS, sugiro que os novos 5 membros sejam de universidades outras que não estas duas, para ampliar a representatividade regional e científica da comissão. Olhando os resultados do censo me parece que, por exemplo, a UFRJ e a UFRN deveriam estar entre elas.

Como não me julgo dono da verdade, solicito apenas que a SAB promova uma discussão dessas idéias, tome uma decisão e encaminhe os resultados para a CEA, MCT e todas as demais instituições envolvidas.

1a. Reunião Regional da CEA: Rio de Janeiro

INFORME DA CEA (Comissão Especial de Astronomia)

A CEA (Comissão Especial de Astronomia) está encarregada de propor ao MCT um plano para os próximos 5 anos para a Astronomia brasileira, e para isso, ela promoverá consultas à comunidade.

Essa é a primeira rodada de consultas, que compreende duas partes: uma troca de idéias presencial sobre o que queremos/pretendemos fazer nessa escala de tempo seguida da apresentação, por escrito, de projetos/propostas pela comunidade.

Claro que se prevê falar de tudo, desde infraestrutura local até participação em grandes projetos internacionais.

Para facilitar as coisas, esse processo é regional: serão feitas 4 reuniões, em Natal, Rio, SP e P. Alegre.

A reunião no Rio de Janeiro será dia 19 de outubro de 2009 no Observatório Nacional, às 13:30 horas. Todos estão convidados.

1a. Circular CEA: Chamada para contribuições da comunidade para subsidiar a elaboração de um Plano Nacional de Astronomia

CEA (Comissão Especial de Astronomia)

Chamada para contribuições da comunidade para subsidiar a elaboração de um Plano Nacional de Astronomia

O MCT nomeou a CEA – Comissão Especial de Astronomia (Portaria 10 de 17 de junho de 2009 do Secretário Executivo do MCT) com a finalidade de elaborar uma proposta para um Plano Nacional de Astronomia, incluindo proposições gerais, delineamento dos princípios e visão de futuro para o desenvolvimento da astronomia brasileira e dimensionamento preliminar dos recursos necessários nos próximos cinco anos para desenvolvê-lo. Nesse sentido, a comunidade é chamada para participar, através de contribuições efetivas de propostas e considerações., como as constantes desta circular.

São procedimentos para a primeira etapa da elaboração do Plano:
  1. Reuniões regionais de consulta à comunidade no Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre e Natal, com o intuito de uma ampla discussão de assuntos relevantes;
  2. Elaborações de considerações (White Papers) sobre assuntos relevantes ao Plano Nacional de Astronomia para serem encaminhadas à CEA.
Consideram-se assuntos relevantes, entre outros:
  • Posição atual da astronomia brasileira no contexto mundial e suas perspectivas para o futuro;
  • O potencial para o desenvolvimento futuro nas diversas sub-áreas da astronomia, inclusive através de novos projetos;
  • Formação de recursos humanos em astronomia e áreas tecnológicas afins;
  • Potencial da astronomia para o desenvolvimento científico-tecnológico do Brasil;
  • Modelos de financiamento da astronomia brasileira
  • Astronomia e sociedade (divulgação científica);
  • Gestão da implementação do Plano Nacional de Astronomia;
  • Sugestões para a Conferência Nacional de C&T a ocorrer em maio de 2010.
  • Relacionamento com a astronomia internacional
As reuniões regionais deverão ocorrer nas seguintes epocas :
  • Natal/Nordeste: segunda semana de outubro
  • São Paulo: terceira semana de outubro
  • Rio de Janeiro: quarta semana de outubro
  • Porto Alegre: primeira semana de novembro
White Papers deverão ter tamanho máximo de 10 (dez) páginas, incluindo as figuras e referências e poderão conter links de internet. Eles deverão ser encaminhados nos formatos doc, txt, odt ou pdf para o endereço eletrônico cea@sab-astro.org.br até a data de 15 de novembro de 2009.

A CEA informa que esta sendo criado um sítio específico para assuntos referentes a elaboração do Plano Nacional de Astronomia (o endereço sera informado oportunamente). Todos os White Papers serão tornados públicos nesse sítio.

A CEA ainda ressalta que os procedimentos enumerados acima apresentam apenas a primeira etapa da elaboração do Plano Nacional de Astronomia. A comunidade astronômica terá oportunidade de participar também das etapas seguintes.

COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO ESPECIAL DE ASTRONOMIA
  1. Eduardo Janot Pacheco – Sociedade Astronômica Brasileira - SAB
  2. Eduardo Luiz Damiani Bica – Academia Brasileira de Ciências - ABC
  3. Kepler de Souza Oliveira Filho – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior – CAPES
  4. Beatriz Leonor Silveira Barbuy – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
  5. João Evangelista Steiner – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência – SBPC
  6. Mário Novello – Centro Brasileiro de Pesquisas Fisicas - CBPF
  7. Oswaldo Duarte Miranda – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais – INPE
  8. Albert Josef Rudolf Bruch – Laboratório Nacional de Astrofísica – LNA
  9. Douglas Falcão Silva – Museu de Astronomia e Ciências Afins – MAST
  10. Jorge Ramiro de La Reza – Observatório Nacional - ON

Sugestões da diretoria da SAB para a operacionalização da CEA

À SOCIEDADE ASTRONÔMICA BRASILEIRA E À COMISSÃO ESPECIAL DE ASTRONOMIA (CEA) DO MINISTÉRIO DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA

SUGESTÕES PARA OPERACIONALIZAÇÃO DA CEA:

  1. A necessidade de amplas consultas à comunidade são consenso na CEA. A SAB representa os pesquisadores em astronomia do país e como tal, propõe conduzir essas consultas de maneira ATIVA, de modo a assegurar a mais ampla participação da comunidade em termos de subsídios à CEA e a evitar possíveis distorções.
  2. Consultas ATIVAS eficazes só poderão ser realizadas mediante a organização de um certo número de reuniões/debates regionais e nacionais, onde todos os centros de pesquisa e todos os grupos existentes participem; as regiões regionais são um meio de tornar o processo mais eficiente, mais /factível e financeiramente realizável;
  3. Gostaria de lembrar que os pesquisadores em astronomia trabalhando em UPs do MCT representam cerca de 30% do total de profissionais atuando na área e que se a CEA pretende ter uma audiência efetivamente abrangente e um acatamento de suas conclusões pela comunidade, ela terá de assegurar participação efetiva dos 70% restantes no processo. Isto pode ser feito via as consultas ATIVAS mencionadas acima;
  4. Um “site” da CEA deve ser instalado imediatamente, sob o controle da SAB; ele deverá ser atualizado permanentemente, permitindo assim transparência dos trabalhos e a possibilidade de haver contribuições/sugestões da comunidade em cada etapa;
  5. Censos deverão ser utilizados e analisados para levantar o perfil profissional da área e suas perspectivas/potencialidades futuras;
  6. Os interesses atuais e futuros da comunidade deverão ser levantados, à luz das tendências/projetos internacionais. O papel dos diferentes projetos e de suas dimensões deverão ser analisados. A infra-estrutura e os equipamentos correspondentes necessários deverão ser estimados. Um planejamento orçamentário deverá ser estabelecido. Os papéis das UPs/MCT e das Universidades deverão ser sugeridos;
  7. O documento final da CEA devera ser amplamente debatido, afim de assegurar um denominador comum o maior possível. Essa é a única maneira de lhe conferir uma forte credibilidade/aplicabilidade.
  8. A SAB não tem recursos suficientes para executar uma operação dessa envergadura; solicitamos que o MCT, financie-a através de uma de suas agências, assegurando assim a participação da comunidade astronômica neste Plano Nacional de Astronomia, histórico e da mais alta importância para a área no Brasil.
Eduardo Janot Pacheco
Presidente da SAB

(Documento apresentado à Reunião da CEA, no dia 10/09/2009)

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